"Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo" ( Sl 91.3-4)
Nenhum de nós está livre das responsabilidades que a vida nos impõe. Até as crianças se enquadram nisso, pois são testadas em seus respectivos níveis para a própria formação do caráter. Porém, as responsabilidades se encarregam de junto a elas trazerem as preocupações, o que inevitavelmente nos leva ao tormento.
Além dessa consequência de responsabilidade natural, também nos preocupamos pela volatilidade da vida. Todos sentimos medo da doença, do desemprego, do sofrimento, da não realização, de alimentos prejudiciais, do câncer, do infarto, da incerteza do futuro, da morte, etc. Isso não é hodierno, mas de todas as épocas.
A pergunta que surge é? QUAL DEVE SER A NOSSA POSTURA DIANTE DA PREOCUPAÇÃO? A bíblia não deixaria de tratar esse assunto tão essencial da vida humana. Jesus disse: "Não andeis ansiosos (ou preocupados) pela vossa vida" (Mt 6.25). Ele sabia que um dos maiores problemas do homem é a preocupação, por isso ele nos ordena a não nos preocuparmos. O ponto central nesta questão, e que esquecemos, é que não estamos diante de um conselho ou recomendação, mas de uma ordem.
Transgredi-la é ato de desobediente. Não somente somos levados a elevar os maiores padrões morais como fidelidade, integridade, honestidade e verdade, como regras imprescindíveis ao andar cristão, mas também somos ordenados a não nos preocuparmos. Pode ser um tanto imcompreensível aceitar, mas devemos lembrar que aquele que a ordenou a descansar sobre as coisas desta vida, sabia o que estava falando. A razão é dada por ele mesmo: "vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas (Mt 6.32)."
Não é dificil concluir nessa passagem que, ao fazê-lo conhecer nossas necessidades, uma paz inefável brotará. Notemos que a princípio nenhuma promessa de aniquilação do problema está incluida. O que o texto diz é que embora o problema ainda permaneça, uma paz gloriosa o o sobrepujará. Para reforçar ainda mais essa confiança excelente, Pedro contribui ao dizer: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7)
Façamos apenas a parte que nos cabe, ou seja, de apresentar nossas ansiedades, lembrando sempre que não estamos entregues a mera sorte, mas sob os olhos escrutinadores daquele que é extremamente zeloso e cuidadoso. Deus, como pai perfeito como é, tem grande interesse no bem estar de seus filhos, se sendo maus sabemos dar o que é bom aos nossos filhos, quantos mais o nosso pai celeste "dará boas coisas aos que lhe pedirem" (Mt 7.11)
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